Manual Litúrgico Paroquial

Manual Litúrgico Paroquial

DIRETRIZES LITÚRGICAS - PARTE 1


Neste manual, apresentamos as diretrizes litúrgicas fundamentais para a celebração na Paróquia Nossa Senhora do Rosário. A liturgia é o coração da vida da Igreja Católica, e sua correta compreensão e vivência são essenciais para a edificação da comunidade de fiéis.


SUMÁRIO


1. Significado e Importância da Liturgia

2. Orientação Litúrgica

3. Preparação da Liturgia

4. Participação ativa dos fiéis

5. Papel da equipe de liturgia

      5.1. Na música

      5.2. Nos comentários/animação

6. Espaço Sagrado da Celebração

7. Divisão da Missa

      7.1. Ritos Iniciais

      7.2. Ritos da Palavra

      7.3. Rito Sacramental

      7.4. Rito Final

8. Ritos Iniciais

      8.1. Canto Inicial

      8.2. Procissão de Entrada

      8.3. Beijo no Altar

      8.4. Sinal da Cruz

      8.5. Saudação Inicial

      8.6. Ato Penitencial

          8.6.1. Confesso a Deus todo-poderoso

          8.6.2. Senhor, tende piedade de nós

          8.6.3. Senhor, tende piedade (ou Kyrie Eleison)

      8.7. Hino de Louvor

      8.8. Oração da Coleta

9. Ritos da Palavra

      9.1. Sobre os Livros

      9.2. Primeira Leitura

      9.3. Salmo

      9.4. Segunda Leitura

      9.5. Aclamação do Evangelho

      9.6. Anúncio do Evangelho

      9.7. Homilia

      9.8. Profissão de Fé

      9.9. Preces da Comunidade



1. Significado e Importância da Liturgia


A liturgia é a ação do povo reunido na fé para celebrar o Mistério Pascal de Cristo, compreendendo sua paixão, morte e ressurreição. É um culto a Deus, instrumento da salvação dos homens e mulheres. A liturgia torna-se então uma atualização e a vivência real dos Mistérios de Jesus, através de ritos por parte da Santa Igreja em cada celebração.



2. Orientação Litúrgica


Toda oração na liturgia é dirigida a Deus Pai, através do Filho e na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Jamais deve ser dirigida aos seres humanos e aos seus gostos pessoais; esses somente buscam por sua salvação. 



3. Preparação da Liturgia


A liturgia deve ser preparada com cuidado e antecedência, evitando improvisações e garantindo a dignidade do culto. Jesus pede para preparar a Páscoa, nada foi improvisado ou feito de qualquer jeito.



Lc 22,9-13


"9 Eles perguntaram: ‘Onde queres que a preparemos?’ 10 Jesus respondeu: ‘Quando entrardes na cidade, encontrareis um homem carregando uma jarra de água. Segui-o até a casa em que ele entrar 11 e dizei ao dono da casa: O Mestre pergunta: Onde está a sala em que posso comer a Páscoa com os meus discípulos? 12 Então ele vos mostrará uma grande sala mobiliada no andar de cima. Fazei ali os preparativos.’ 13 Eles foram e encontraram tudo como Jesus lhes tinha dito. E prepararam a Páscoa.”



Neste episódio, Jesus instrui seus discípulos sobre onde e como preparar a ceia pascal, indicando sinais específicos que os levaram até o local adequado. Essa passagem destaca a importância da preparação adequada e da obediência às instruções de Jesus.



4. Participação Ativa dos Fiéis


A participação ativa dos fiéis na liturgia é fundamental, sendo todos convidados a contribuir rezando, cantando e participando dos gestos litúrgicos. Todo o povo celebra e essa assembléia litúrgica é o Corpo de Cristo. O padre, diácono, ministro da palavra é quem preside, mas o único sacerdote verdadeiramente é Jesus Cristo. 


5. Papel da Equipe de Liturgia


A equipe de liturgia tem a principal responsabilidade de promover a participação da assembléia. Pelo batismo somos um povo sacerdotal e devemos participar ativamente das rezas, dos cantos, dos gestos. A equipe de liturgia deve rezar com o povo e não ler para o povo.



OBS.: Cada membro de equipe deve fazer aquilo e apenas o que lhe compete, por isso o ensaio é fundamental, além de distribuir tarefas de forma a garantir a união, humildade, alegria e responsabilidade de todos os membros do grupo. 



5.1. NA MÚSICA: O Missal Romano oferece diretrizes gerais para a seleção das músicas litúrgicas. Essas diretrizes incluem a necessidade de que as músicas escolhidas sejam relevantes para o tema e o momento da celebração, complementando os mistérios celebrados. Além disso, é importante que facilitem a participação ativa dos fiéis, convidando-os a cantar e a se unir em louvor durante a celebração. Recomenda-se também que as músicas sejam aprovadas pela autoridade eclesiástica competente e estejam em conformidade com a tradição litúrgica da Igreja Católica Romana, refletindo sua riqueza espiritual e teológica.



5.2. NOS COMENTÁRIOS/ANIMAÇÃO: No Missal Romano, que contém as instruções para a celebração da Missa na Igreja Católica Romana, não menciona diretamente a figura do comentarista. Tradicionalmente, a função de comentarista durante a Missa não é uma prática comum ou recomendada.


O papel principal durante a celebração litúrgica é desempenhado pelos ministros ordenados (bispo, padre ou diácono), que têm funções litúrgicas específicas. O comentarista pode interferir no fluxo da celebração se suas intervenções não estiverem de acordo com as normas estabelecidas ou se não forem necessárias.


Em vez disso, é mais comum que o presidente da celebração (padre ou diácono) faça as acolhidas, introduções às leituras, orações e outras interações com a assembleia. Isso mantém a fluidez e a reverência da celebração, concentrando-se nos elementos essenciais da liturgia.



6. Espaço Sagrado da Celebração


O espaço litúrgico deve refletir a beleza e a sacralidade, incorporando elementos simbólicos e gestos que expressem o divino.


A cor e iluminação de uma igreja deve ser sempre quente, tornando o espaço mais orante e divinal, além disso, no presbitério, não deve haver ornamentações exageradas como panos, folhagens e imagens que não se enquadrem. Nada pode distrair da centralidade do mistério celebrado. 


7. Divisão da Missa


A missa é dividida em quatro partes: Rito Inicial, Rito da Palavra, Rito Sacramental e Rito Final.


7.1. RITOS INICIAIS: Parte inicial da celebração, que inclui o canto de abertura, a procissão de entrada, o sinal da cruz, a saudação inicial, o ato penitencial, o hino de louvor (Glória) e a oração de abertura (coleta). Esses ritos têm o propósito de preparar a assembleia para a celebração litúrgica e abrir o coração dos fiéis para a graça de Deus que será vivenciada durante a Missa.


7.2. RITOS DA PALAVRA: O rito da palavra da Missa é a parte em que são proclamadas as leituras da Sagrada Escritura, incluindo o Antigo Testamento, os Salmos, o Novo Testamento (principalmente os Evangelhos), seguidos pela homilia, profissão de fé (Credo) e preces da comunidade. Este rito é uma oportunidade para a comunidade ouvir a Palavra de Deus e refletir sobre seu significado para suas vidas.


7.3. RITO SACRAMENTAL: Refere-se à parte da celebração em que os sacramentos são administrados ou preparados para serem recebidos pelos fiéis. Isso inclui a preparação e a administração do Corpo e do Sangue de Cristo durante a Eucaristia, bem como outros sacramentos, como o Batismo, a Confirmação, a Penitência, a Unção dos Enfermos e a Ordem. O rito sacramental é um momento central da liturgia, no qual os fiéis têm a oportunidade de vivenciar e receber a graça sacramental concedida por Deus através da Igreja.


7.4. RITO FINAL: Parte em que se conclui a celebração, incluindo as orações finais, a bênção e a despedida da assembleia, enviando os fiéis para viverem sua fé no mundo.


8. Ritos Iniciais


8.1. CANTO INICIAL: O canto inicial da Missa é uma música que marca o início da celebração, convidando os fiéis a reunirem-se em oração e louvor, preparando seus corações para participar plenamente do mistério celebrado. A música deve ter ritmo alegre, festivo e sua letra deve estar dentro da antífona e/ou da liturgia do dia. 



OBS.: Antes do canto não deve ser lido ou falado nada além das intenções da missa. Evitar, por exemplo, a leitura da antífona de entrada, da parte introdutória dos livros de liturgia, ou falas como: “Irmãos e irmãs, bem-vindos à esta celebração”, esse papel cabe aos sacerdotes. Também recomenda-se excluir falas como: “Todos de pé vamos receber a equipe celebraria com alegria cantando!”. Dever-se apenas iniciar o canto e povo saberá que a celebrado começou.



8.2. PROCISSÃO DE ENTRADA: A procissão de entrada na Missa é um momento solene em que os ministros, incluindo o celebrante e os acólitos, juntamente com os ministros, caminham em procissão para o altar, enquanto a assembleia canta o hino de entrada. Essa procissão simboliza a jornada da comunidade peregrina reunida que vai em direção ao coração da celebração, onde o pão e o vinho serão transformados no Corpo e Sangue de Cristo. 


8.3. BEIJO NO ALTAR: O beijo no altar na Missa é um gesto de reverência e respeito ao local sagrado onde será celebrado o sacrifício eucarístico. Geralmente realizado pelo sacerdote, pelo diácono ou, em algumas ocasiões, por ambos, o beijo no altar simboliza a veneração ao local onde Cristo está sacramentalmente presente no Santíssimo Sacramento.


OBS.: Esse gesto é exclusivo dos sacerdotes (padres ou bispos) e diáconos. Jamais deve ser feito pelos Ministros da Palavra ou demais leigos. 


8.4. SINAL DA CRUZ: O sinal da cruz na Missa é um gesto litúrgico no qual o padre ou diácono faz o sinal da cruz enquanto pronuncia uma oração, e a assembléia responde com um "Amém". Esse gesto marca o início da liturgia, como uma invocação da Santíssima Trindade e uma expressão da fé cristã na presença de Deus Pai, Filho e Espírito Santo durante a celebração.


OBS.: Deve-se ter cuidado com as músicas de invocação da Santíssima Trindade. A mais comum que diz: “Em nome do Pai, em nome do Filho, em nome do Espírito Santo, estamos aqui… para louvar e agradecer, bendizer e adorar…”, contém uma heresia em sua letra, quando separa em três pessoas distintas, contradizendo a doutrina cristã tradicional da Santíssima Trindade, que afirma que há um único Deus em três pessoas divinas: Pai, Filho e Espírito Santo.


8.5. SAUDAÇÃO INICIAL: A saudação inicial da Missa é uma breve cumprimento dado pelo padre ou diácono no início da celebração, dirigindo-se à assembleia reunida. É quando estes apresentarão o tema central da liturgia do dia, a antífona de entrada. 


8.6. ATO PENITENCIAL: Existem três fórmulas principais do ato penitencial na Missa:


8.6.1. Confesso a Deus todo-poderoso: Esta fórmula começa com a comunidade reconhecendo sua condição pecadora e pedindo o perdão de Deus. 


Confesso a Deus Todo-Poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, (batendo no peito*) por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, Nosso Senhor. Senhor, tende piedade de nós. Cristo, tende piedade de nós. Senhor, tende piedade de nós.


8.6.2. Senhor, tende piedade de nós: Nesta fórmula, a comunidade invoca a misericórdia de Deus, reconhecendo sua necessidade de perdão e graça.


Tende compaixão de nós, Senhor. Porque somos pecadores. Manifestai, Senhor, a vossa misericórdia. E dai-nos a vossa salvação. Senhor, tende piedade de nós. Cristo, tende piedade de nós. Senhor, tende piedade de nós.


8.6.3. Senhor, tende piedade (ou Kyrie eleison): Esta é uma das formas mais antigas do ato penitencial, utilizando também uma expressão grega. É uma súplica pela misericórdia divina, geralmente é repetido três vezes.


Senhor, que viestes salvar os corações arrependidos, tende piedade de nós. Senhor, tende piedade de nós. 


Cristo, que viestes chamar os pecadores, tende piedade de nós. Cristo, tende piedade de nós. 


Senhor, que intercedeis p nós junto do Pai, tende piedade de nós. Senhor, tende piedade de nós.

 

OBS.: As letras das músicas devem conter esses elementos e orações descritas acima. Evita-se cantos que fujam destas 3 fórmulas como, por exemplo: 


“Pelos pecados, erros passados, por divisões na tua igreja ó Senhor…”

“Perdão Senhor, tantos erros cometi. Perdão Senhor, tantas vezes me omiti…”

“Renova-me Senhor Jesus…”

“Eu pensei que podia viver por mim mesmo… Tudo é do Pai, toda Horna e toda glória…”

“Senhor eis aqui o teu povo que vem implorar teu perdão…”

“Eu canto a alegria, Senhor, de ser perdoado no amor…”



  • CLIQUE AQUI E CONFIRA A LISTA DE CANTOS APROPRIADOS PARA O ATO PENITENCIAL.



8.7. HINO DE LOUVOR (GLÓRIA): O hino de louvor na Missa é conhecido como "Glória" ou "Hino do Glória". É uma oração, ou espécie de salmo, cristológica antiquíssima da Igreja que glorifica a Santíssima Trindade. O "Glória" é uma expressão de louvor e adoração a Deus Pai, Filho e Espírito Santo, reconhecendo sua grandeza e bondade. É comumente cantado ou recitado após o ato penitencial durante as celebrações dominicais e solenes, exceto durante a Quaresma e o Tempo do Advento. Sua fórmula obrigatoriamente deve seguir:


Glória a Deus nas alturas

e paz na terra aos homens por Ele amados.

Senhor Deus, Rei dos céus,

Deus Pai todo-poderoso:

nós Vos louvamos,

nós Vos bendizemos,

nós Vos adoramos,

nós Vos glorificamos,

nós Vos damos graças por Vossa imensa glória!

Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,

Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai:

Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós;

Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica;

Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós!

Só Vós sois o Santo,

só Vós, o Senhor,

só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo,

com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.


OBS.: Evita-se cantos que fujam desta fórmula como, por exemplo: 


“Louvado seja meu Senhor…”

“Eu louvarei, eu louvarei, eu louvarei, eu louvarei, eu louvarei ao meu Senhor…”

“Glória Aleluia, louvemos ao Senhor… Na beleza do que vemos Deus nos fala ao coração…”

“Glória ao Pai o criador, ao Filho redentor e ao Espírito, glória…”

“Glória ao Pai, ao Deus da luz, Glória ao seu Filho, Jesus…”



  • CLIQUE AQUI E CONFIRA A LISTA DE CANTOS APROPRIADOS PARA O HINO DE LOUVOR.



8.8. ORAÇÃO DA COLETA: É uma oração feita pelo sacerdote após o ato penitencial e o Glória (em celebrações onde este é recitado). Ela é chamada de "coleta" porque recolhe as intenções da assembleia e as apresenta a Deus. Geralmente, a Oração da Coleta é uma prece breve que resume o tema da liturgia do dia ou da festa celebrada. É uma parte importante da Missa, pois estabelece o tom espiritual e une os fiéis em intenção comum. Ela contém elementos de invocação, pedido e finalidade.



9. Ritos da Palavra


9.1. SOBRE OS LIVROS: A Santa Missa conta com livros específicos. Para as leituras e salmos, temos o Lecionário. Este não deve ser tirado da mesa da palavra durante a celebração. Existem 3 deles, o Dominical (para missas do final de semana), o Semanal (para missas da semana) e o Santoral (para dias solenes onde hajam celebrações em memória de Santos); para ritos do Evangelho, temos o Evangeliário. Este sim pode ser levado em procissão.


9.2. PRIMEIRA LEITURA: É sempre retirada do Primeiro Testamento. Deve ser lida em forma de proclamação, de forma pausada, clara, com pontuações bem definidas e sem exageros teatrais. Quando for lida por alguém que não está habituado, que seja da equipe, este deve ser treinado e passar por ensaios antes da celebração. 


9.3. SALMO: Quase uma continuação da Primeira Leitura. O salmo deve ser cantado, exceto em últimos casos. Prioriza-se a Mesa da Palavra para seu cântico. 


9.4. SEGUNDA LEITURA: É a Palavra escrita pelos apóstolos Paulo, Tiago, Pedro, João e Judas. Também deve ser lida em forma de proclamação, de forma pausada, clara, com pontuações bem definidas e sem exageros teatrais. Quando for lida por alguém que não está habituado, que seja da equipe, este deve ser treinado e passar por ensaios antes da celebração.


9.5. ACLAMAÇÃO DO EVANGELHO: A música deve sempre conter o “Aleluia”, seguido pela frase do dia, exceto no tempo quaresmal, por exemplo:


Aleluia! Aleluia! Aleluia!

  • O Cristo tomou sobre si nossas dores, carregou em seu corpo as nossas fraquezas.

OBS.: Aqui também não deve ser feito comentário como: “Todos de pé, aclamemos o Santo Evangelho, cantando.” O povo sabe como funciona a missa, apenas inicia o canto após a Segunda Leitura.  



9.6. ANÚNCIO DO EVANGELHO: É um momento solene em que a assembleia se prepara para ouvir a Palavra de Deus contida nos Evangelhos. Geralmente, o sacerdote ou o diácono se aproxima do ambão (local de onde são feitas as leituras) e faz o sinal da cruz no livro do Evangelho enquanto pronuncia uma breve fórmula, como "O Senhor esteja convosco". A assembleia responde com "Glória a vós, Senhor". Em seguida, é feita a proclamação do Evangelho, que é a leitura de uma passagem do Evangelho de Mateus, Marcos, Lucas ou João. Este momento é considerado um dos pontos altos da liturgia, pois é quando Jesus Cristo, presente em sua Palavra, é anunciado à comunidade de fé.


OBS.: UMA SÓ PALAVRA: A Palavra de Deus é uma só. Ela é singular! Jamais, em qualquer uma das leituras, deve ser anunciado no plural: “Palavras do Senhor”, “Palavras da Salvação”. Também em hipótese alguma deve ser falado além do que se pede, por exemplo: “Estas são para nós, palavras da salvação…”



9.7. HOMILIA: É uma reflexão sobre as leituras bíblicas ou o tema do dia, feita pelo sacerdote ou diácono após a proclamação do Evangelho. Ela tem o objetivo de explicar e aplicar as Escrituras à vida dos fiéis, ajudando-os a compreender e viver a mensagem do Evangelho. A homilia é uma parte essencial da liturgia, oferecendo orientação espiritual, instrução e inspiração para a comunidade reunida. É um momento de comunicação direta entre o ministro ordenado e os fiéis, visando fortalecer sua fé e promover uma vida cristã autêntica.


9.8. PROFISSÃO DE FÉ: A Profissão de Fé na Missa é o momento em que a assembleia expressa sua fé na Santíssima Trindade e nas verdades fundamentais da fé cristã. Geralmente, é recitado o Credo Niceno-Constantinopolitano (ou Credo dos Apóstolos), que é uma síntese das crenças centrais da Igreja Católica. A Profissão de Fé é uma parte essencial da liturgia, onde os fiéis testemunham publicamente sua adesão à fé cristã e reafirmam seu compromisso com os ensinamentos da Igreja. Somente é rezado em missas dominicais ou solenes. 


9.9. PRECES DA COMUNIDADE: Também conhecida como Oração dos Fiéis, da Comunidade, da Assembleia, é o momento na Missa em que o povo apresenta suas intenções de oração a Deus. Geralmente, o sacerdote ou um leitor conduz essa parte da liturgia, propondo preces específicas e convidando todos a responder com "Senhor, ouvi-nos" ou outra resposta apropriada. Essas preces podem incluir pedidos pela Igreja, pelo mundo, pelos necessitados, pelos doentes, pelos falecidos e por outras intenções específicas da comunidade local ou das necessidades globais. A Oração da Comunidade demonstra a unidade e a solidariedade da comunidade de fé, intercedendo diante de Deus por todas as necessidades e preocupações.



10. Rito Sacramental


Este manual continua após a próxima formação. 




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